Pra não esquecer.

Hoje eu não quero esquecer a serenidade que tomou conta de mim. A vontade de ser o meu melhor. Vontade de ser alguém, de ser quem eu sempre fui. Passei por uma turbulencia, onde grande parte de mim se perdeu, naufragou, mas voltou mais limpa, banhada pelas aguas salgadas do mar, lavada, de alma. Meus olhos ficaram por muito embaçados, mas agora consigo enxergar com mais clareza porque eles foram lavados por lágrimas que já cessaram. Tenho certeza que hoje voltei de uma viagem, ou acordei de um pesadelo. Vejo quem sou e que saudade tive dessa que ficou um tempo longe, perdida. Hoje lembrei de mim, dos meus ideais, e de tudo que deixei de lado por buscar algo que nunca iria me completar. Busquei tanto a ele que esqueci de mim. Hoje acordei e percebi o quanto sou eu. Única, serena, bondosa, quieta, sonhadora, doce. Essa que estava em retiro, prefiro dizer assim. Hoje expulsei aquela atordoada, triste, fria, grossa, e cheia de mágoas. Acho que o tempo dela aqui acabou, não quero ver ela de volta tão cedo. Acho que essa o mar levou. A que chegou de viagem hoje trouxe um presente: PAZ.

Ana Clara Rocha.

Achei que esse texto caiu como uma luva nesse meu dia.
Estou reorganizando minhas idéias e o meu próximo texto vem como um desabafo.
Mas Ana Clara está de parabéns pois esse texto dela retrata o meu momento atual.

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