Não espere ela desistir para perceber que, no final, o babaca sofre.

Acredite: não é difícil ser um babaca. Eu escrevo por experiência própria. Escrevo pelos meus erros e por tudo o que já perdi. Ela era uma daquelas moças que você tanto escuta falar, mas raramente encontra. E eu? Um babaca. Eu queria ela ao meu lado, mas sem abandonar o estilo de vida de um solteiro. Os bares. As ausências. As noites. Mesmo assim, ela me amou. Admirou. Já enxergava em mim o homem que eu não sabia ser. E eu? Bem, eu continuava um babaca. Com o tempo (e o óbvio), ela se entristeceu. Murchou. Partiu. Ela com certeza sofreu, mas soube seguir em frente. E o babaca? Por incrível que pareça, ele até amadurece. Cresce. Cria laços. Mas sofre ao perceber o quanto foi tolo e tudo o que desperdiçou. Afinal, um amor assim é raridade. Então aos babacas, eu apenas peço: não espere ela desistir para perceber que, no final, o babaca sofre.

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