Eu queria que você estivesse aqui. Queria te contar muitas coisas. Uma delas é que acabei pensando em você, não sei explicar é que talvez a história daquele casal fosse bem parecida com a nossa. Aquele amor quase genuíno não existente que a gente sonha em viver de novo, mas sabemos que só se vive uma vez. Como você é complicado e fácil de se entender e logo eu que não tenho tanta paciência te decifrei sem demorar. A vida é engraçada, separa a gente e sempre dá um jeito de juntar e eu fico aqui contando os dias, meses e anos pra te ver chegar e recomeçar com todos aqueles planos.
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Gui
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Virginiano. Chato. Prepotente. Mimado.Organizado. Sistemático. Lindo. Engraçado. Meu ponto fraco. Minha desordem. Me faz rir com a mesma intensidade com que me tira do sério. Me muda em um segundo. É céu e inferno. Não consigo imaginar o passar dos dias sem ele aqui, já vivi sem, mas é tão sem graça. A vida precisa do colorido e da presença ilustre desse moço moreno que me atiça, me deixa louca que põe fogo e incendeia tudo por aqui.
Ser adulto
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Crescer é quase um teste. É a vida testando sua capacidade de “sobreviver” a cada situação. Como você reage, que aprendizado você leva de cada tombo. Ser adulto é antes de mais nada cair na realidade. A coisa não acontece como a gente quer muitas vezes. Descobrimos que só o recíproco é capaz de fazer qualquer relação durar. Seja no amor ou na amizade. Um ponto super importante é que você descobre que nem todo mundo torce por você, aliás, tem gente do seu lado que torce mais contra você que tudo. Nem todo mundo é seu amigo e você descobre isso através dos perrengues e como tem perrengue na vida adulta. A gente vira um incrível hulk, quando acha que não vai dá, descobre que dá sim. Amigos não largam a sua mão. É fácil ser amigo quando o copo tá cheio e a gente tá brindando. Amigo de verdade conhece a sua pior versão e mesmo assim fica.
mesmo sem entender
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há uma semana atrás a gente estava fazendo planos num churrasco. Falávamos sobre a viagem de novembro, o aniversário da Vitória e tudo era tão alegre como sempre. Hoje você não está mais aqui. Domingo passado eu estava recebendo a pior notícia da vida, minha irmã entre a vida e a morte em uma cadeira de hospital público. Como eu tremia, pedia pra ser mentira, tinha fé que isso ia ser uma fase ruim e que a gente ia comemorar sua volta com churrasco e brincadeira. Não foi assim. Perdi a minha irmã. Isso ecoava sobre lágrimas e desespero. Aquela com quem eu dividi uma vida. Confidencias, bonecas e o mesmo peito. Tão nova, tantos planos e sonhos. E eu ainda não entendo. A gente questiona, procura milhões de explicações e só o que a gente entende é que existe um plano maior. Algo que foge do nosso entendimento. É estranho ter a pessoa ali junto e de repente tudo acaba inesperadamente. Irmã, a gente não comemorou os 31. Faltou fazer um monte de coisa, mas eu sei que tudo está bem aí.
Me apaixonei por alguém que eu inventei
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Me apaixonei por alguém que eu inventei. Tudo começou em 2006. Eu ficava na varanda esperando, ele sempre aparecia lá de noite. Quieta e toda concentrada, quase por telepatia aguardava ele olhar de volta. Ele tava mexendo comigo e logo eu que sabia nada a seu respeito. Tava apaixonada por um cara com um coração grande, alma pura e sorriso cativante. Veio pra minha vida. Foi parceiro, amigo, amor, foi minha paz, meu inferno. Me trazia flores, presentes, compreensão e também a ilusão. Ele foi o meu primeiro amor. O mais querido e também o que mais me fez sofrer. Me deixou e levou tudo. não se importou e foi embora sem nem dizer adeus. Não se preocupou com o que eu sentia, foi egoísta. Não lutou por mim, por nós. Me magoou. Pisou. Sapateou na nossa história. Nem sequer deixou eu dizer como me sentia. Me reprimiu. Não foi sincero. Simplesmente meteu o pé. Ele mentiu. Enganou. Tentei por vezes olhar pra ele e achar aquele cara, foi inútil. Só achava mentiras e um monte de omissão.